Há uns dois ou três meses, num passeio pelo Parque da Juventude, deparei-me com esta ninhada de patos, acompanhados pela mãe, que, atenta à aproximação de quem quer que fosse, os encaminhava, de imediato, para a água do lago, bem saturada de algas, como se pode ver pela sua cor verde.
Logo que o perigo passava, regressavam novamente a terra, com alguma dificuldade por parte dos pequenotes em subir a tão acidentada margem.
De facto, para treparem pelo muro acima, faziam-no mais como ratos que como patos. Era vê-los a meterem-se pelas fendas das pedras em grande esforço e, por vezes, serem devolvidos à água aos trambolhões.
A pata-mãe, apesar de nos manter sempre debaixo de olho, não fosse o diabo tecê-las, parecia deixar transparecer uma certa atitude de orgulho em nos mostrar a sua simpática prole.
Aqui está um excelente local para passar uns momentos fora da cidade, dentro dela, partindo de casa a pé e fazendo algum exercício que o coração agradecerá. O local não estará nas condições ideais, mas devemos saber viver com aquilo que temos e esperar por melhores dias.
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